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Eu e os gatos
Chamo-me Isabel Santos Brás. Sou uma portuguesa atualmente a viver na Itália.
Desde que me conheço que tenho uma irremediável paixão pelos gatos. Herdei-a de meu pai, que também era um gatófilo assumido. Não posso ver um gato ou um gatinho, sem que o meu coração se derreta imediatamente com a enorme ternura que me inspiram. Considero os gatos criaturas adoráveis e mágicas que tornam a minha existência na Terra mais feliz. Quando interajo com um gato sinto uma alegria e um bem estar ímpares e genuínos.
Fernand Méry afirmou que Deus criou o gato para dar ao homem o prazer de acariciar um tigre. Não poderia estar mais de acordo. Talvez por isso tenha uma predileção por gatos tigrados. Em Portugal hospedei ao longo dos anos, cinco gatos: o Gavião II, a Chica Maleka, o Nokas, o Ciro e a Fifi. Falo mais detalhadamente sobre eles no blog.
Gato Antonio
Experiências com gatos na Itália
Desde que cheguei à Itália tive a sorte de estabelecer laços de amizade com pessoas maravilhosas que hospedam gatos. Um casal amigo possuía dez gatos: Coco, Perla, Misa, Teresa, Marpiona, Zizi (as fêmeas), Mimi, Silvestro, Miso e Talebano (os machos). Por vezes ainda aparecia a Priscilla, a gata dos vizinhos. Todos tinham as suas particularidades, algumas bastante engraçadas. Foram para mim durante algum tempo, uma fonte inesgotável de ternura e alegria. Nos finais de 2014, a família transferiu-se para outra cidade. Sinto saudades quer dos amigos humanos, quer dos amigos gatos.
O Antonio Banderas é um gato preto que habita com um outro casal de amigos. O gato Antonio é muito meigo e tranquilo. Adora a companhia dos humanos e ser mimado. Comporta-se exemplarmente dentro de casa: nunca o vi subir para cima das mesas ou das bancadas da cozinha, surripiar comida, pendurar-se nos cortinados ou arranhar os sofás. E é sem sombra de dúvidas, um meu amiguinho muito especial...